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jueves, 10 de marzo de 2011

O que tem de tão especial um show do Alejandro Sanz?


Parecerá exagero, mas não há experiência igual a estar em um show do Alejandro Sanz. Eu o vi em 4 ocasiões, a primeira no Brasil, em 2004. Era uma pequena casa, para 3000 pessoas, na melhor das hipóteses, e eu estava sentada na primeira fila com a minha mãe, Javi e uma das minhas melhores amigas (Argentina, e fã número 1 do Alejandro). Foi uma super experiência! Ele lançava o CD "No es lo mismo" e eu vibrava: só o tinha visto em DVD. Dancei muito, sentada a maior parte do tempo, porque lá ele não tem a popularidade que tem aqui. Dançamos "juntos" (ele no palco olhando pra mim, e eu lá na frente dele, olhando pra ele), tiramos muitas fotos de pertinho, foi o máximo. Mas eu sonhava com o dia em que o veria ao vivo em um estádio, com todo mundo cantando suas músicas, vibrando, como se vê em seus DVDs. E eu tive essa oportunidade na Argentina duas vezes, primeiro em 2007, em sua turnê com "El Tren de los Momentos", num momento em que eu não estava bem comigo nem com minha vida, e que ele também não estava bem com a dele, como se acompanhava pelos jornais (se separando, a morte do seu pai...). Mas eu vim do Brasil só pra vê-lo! Foi uma emoção tremenda! A música que mais me marcou nesse show foi "Donde Convergemos", cuja letra continua me dizendo muito (http://www.youtube.com/watch?v=RPIsR6Jy8HI). Foi no River. 
A segunda vez, no ano passado, ele em outro momento de sua vida (e eu da minha), fui ver a turnê de "Paraíso Express". Ele havia debutado nas redes sociais, tinha se recuperado de um par de anos muito ruins em sua vida, e eu também estava me recuperando dos meus próprios problemas. "Renascemos juntos". Seu CD "El Tren de los Momentos", anterior, refletia o seu momento, e eu acho que isso não atraiu muito as pessoas, o que o levou a perder publico. Mas no ano passado, ele (e eu) voltou com tudo. Encheu dois estádios do Velez. Foi muito bom. Eu sempre compro os bilhetes mais caros para ficar o mais próximo do possível do palco, mas é sempre difícil em estádios. Foi então que, no final do ano passado eu descobri que ele iria fazer um show, ou melhor, quatro, no Luna Park. Comprei os melhores ingresso de novo, e fiquei na fila 17, muito mais próximo do que em qualquer das ocasiões anteriores.
E, como sempre, foi ótimo! Li uma entrevista com ele para o jornal argentino La Nación, onde ele disse que a idéia de fazer 4 Luna Park veio de seu desejo de estar mais perto das pessoas, ele queria que houvesse interação. E realmente foi isso que ele entregou.
Como uma pessoa pública, em relação ao que ele nos permite saber, eu amo o respeito que tem pelo seu público: seus shows nunca começaram com mais de 10 minutos de atraso, pelo menos desde que eu o acompanho em turnês. No Luna, no sábado, o show começou 21:30 em ponto, e eu acho esse detalhe hiper importante. Para mim, fala muito sobre como ele, como artista, está posicionado ante aqueles que pagam para ir vê-lo.
No palco, seu carisma é impressionante. Ele fala com as pessoas o tempo todo. Outro episódio que me chamou a atenção foi um tema incluído em sua lista de músicas, porque depois de seu recital no Velez ano passado, muita gente escreveu para ele se queixando que ele não tinha cantado a música "Nuestro Amor Será Leyenda”, do novo CD. Então, no Luna, ele cantou e avisou ao público que aquele tema era dedicado às pessoas das redes sociais que havia pedido a ele por essa canção (http://www.youtube.com/watch?v=1B01HW92f28). Essa não é uma música que me diga muito, mas sua atitude foi simplesmente irretocável.
Independente do seu lado humanitário, de quem se envolve com causas sociais (o que não me atrai tanta atenção, já que muitos cantores e atores fazem isso), eu amo a maneira como ele escreve, porque ele é verdadeiro, é muito fiel ao que sente. E para mim isso também é uma forma de demonstrar carinho e respeito por seu público. Ele se recusa a comentar sua vida pessoal em entrevistas, mas quando veio à tona a história da chantagem que ele estava recebendo de ex-funcionários, ele veio a público e explicou tudo, assumindo todas as conseqüências que isso teria (e teve) em sua vida pessoal.
Adoro sua sinceridade para escrever, me identifico com isso. Ele escreve com o coração, como eu. É por isso que seu CD "El Tren de Los Momentos", não foi tão bem-sucedido: ele escreveu desde sua tristeza e "depressão". E a maioria das pessoas gosta de finais felizes, a maioria não está pronta para as quedas emocionais dos seus ídolos... Eu o amo ainda mais justamente por isso, porque ele é humano, acima de tudo, e não se esconde.
Sabemos que o que ele mostra no palco é o que ele é, é como se sente. Ele não fala sobre sua vida pessoal, mas basta lermos as letras de suas músicas para compreender sua vida e como ele se sente naquele momento em particular. Exatamente como faço com o que publico no meu blog. Escrever requer muita exposição de corpo e de alma, como ele menciona em sua canção "Cuando Nadie Me Ve" (http://www.youtube.com/watch?v=8AwEwQ08pxY). Ele canta fazendo uma declaração de "me ame ou me deixe, mas isso é o que sou". E eu também funcionou assim. Portanto, amo quem ele é como figura pública, como cantor! Ir aos seus shows é uma experiência incrível, que não tem preço. Ou melhor, tem, porque Mastercard paga! :-)

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